Pipoca&Letra 001."A Cabana" Willian P. Young

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Li "A Cabana" já há algum tempo, mas só agora tomei coragem para escrever sobre ele.


O principal erro que cometemos ao ler um livro como este, é o de partirmos do pressuposto de que se trata de um livro "cristão", com conteúdo evangelístico ou algo do tipo. Mesmo que, em sua mensagem principal, Willian P. Young induza-nos a crer em sua concepção de quem é Deus e de como Ele deseja se relacionar com a sua criação, "A Cabana" é uma ficção, e nós não podemos ignorar este fato. Cada parágrafo e cada palavra foram planejados e criados de modo que nos faça refletir na mensagem que está contida na obra literária de Young.


À partir do momento em que nos dispomos a ler uma ficção, independente do objetivo de sua mensagem, precisamos nos desprender de qualquer conceito pré determinado, analisando o livro unicamente por aquilo que nos é apresentado nas páginas que o constituem.


Quando comecei a leitura de "A Cabana", não tinha me tocado da grandiosidade das palavras que se desdobravam diante dos meus olhos. Minhas concepções pré determinadas e meu preconceito não me permitia observar além das palavras. À princípio me afastei da leitura do livro por um longo mês. Não conseguia engolir as idéias desprendidas de Young e tampouco aprender com elas, mas a história que comecei a conhecer me incomodava a cada dia que passava, até o momento que tomei coragem e retomei a leitura, agora tentando me desvencilhar de meus conceitos pré determinados pela minha "bagagem cultural".


"A Cabana" surpreendeu-me quando notei que a essência da mensagem conseguiu superar a polêmica, caminho escolhido pelo autor para nos apresentar as personagens. Parece que minhas idéias sobre todos os elementos do texto me impediam de enxergar além dele. O que quero dizer é que, enquanto não formos maduros para "analisar tudo e reter o que é bom", não poderemos nos aventurar pelas páginas de "A Cabana"  sem desprezar as riquezas nele contidas.


"A Cabana" é cheio de falhas e discrepâncias, chegando às vezes a menosprezar alguns pilares da fé cristã ou até mesmo ignorá-los. Como fonte de "inspiração espiritual", pouca coisa serve em "A Cabana". No entanto, como obra literária, ficcional e imaginativa, ela é capaz de nos levar à reflexões que poucas mensagens são capazes de levar, nos fazendo refletir sobre nosso modo de ver e de conviver com nossas mazelas e com as aflições da vida.


Nota: 8,5
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by GG

5 comentários:

@DuhVinicius 24 de dezembro de 2009 às 12:40  

Livri num gosto muito de ler, só no celular. SKPOAKOPS ;D~

então... não posso falar muito! :D

@DuhVinicius

Ira 24 de dezembro de 2009 às 19:11  

Adorei sua posição filosófica referente a este livro, li, gostei e sei que não é um livro cristão nem muito menos estudo do evangelho, pois é exatamente o que as pessoas não entendem. È uma ficção que tem como objetivo nos mostrar algo mais daquilo que nossos olhos se limitam a ver.

SANPATCHOLA 26 de dezembro de 2009 às 11:47  

Olha Gustavo,li e gostei.
Mesmo sendo fictícia a história,de certa
forma ela fala do amor de Deus,e mostra
com mta clareza que tdas as coisas cooperam
para o bem daqueles que amam a Deus.
Para mim a parte que mostra o relacionamento de
Deus como PAI,foi edificante.
Obviamente existem falhas no livro acerca da bíblia,mas tem muito de bom a ser aproveitado.
Sandra

Regina_Mascota 27 de dezembro de 2009 às 10:58  

Olá Gustavo!
Gostei muito do seu comentário sobre A CABANA. Acabei de ler o livro ontem. Ele é realmente grandioso e fascinante e concordo que deve ser lido despido de qualquer preconceito, de outra forma será impossível acompanhar a história, li com atenção e senso crítico mas nem tanto...como você diz é uma ficção.

Leitores não esperem que o livro seja uma extensão da bíblia, apesar de ser um livro de cunho espiritual, por isso esteja preparado para um novo olhar de DEUS, não será a imagem que vc está acostumado a ver desde sua infância e que as instituições religiosas nos mostram.

É de uma sensibilidade tamanha a forma como PAPAI, Jesus e o Espírito Santo são descritos e como interagem com o Mack, personagem humano do livro, que você fica surpreso, perplexo , crítico, sensível, enfim você sente um turbilhão de emoções a cada página virada. Um livro para abrir os olhos e a mente, ver o criador e a criatura de uma forma diferente, isso só é possível quando porque o autor usa as palavras de forma inteligente e consegue despertar questões difíceis como perdoar o que parece imperdoável, refletir sobre as perdas pessoais, sobre a vida e sobre o amor. Leia-o de coração aberto e permita-se sentir, reflita! Tenho certeza que alguma lição você vai tirar dessa leitura!!! Presenteie o livro a alguém que esteja passando por uma fase de dor e de perda, é no mínimo confortante. Foi o que fiz nessa noite de Natal!
Boas festas a todos e feliz 2010! Abraços, Regina.

Thais Lira 3 de agosto de 2010 às 16:06  

Preciso desabafar...

Já li inúmeros textos,inúmeras critícas sobre "A cabana". Tantas, que tive que comprar o livro, e ler três vezes, para chegar à uma conclusão.

Quando li pela primeira vez, confesso: Nunca me senti tão confusa ao ler um livro (sem tirar, o "Cosquinhas no umbiguo da Utopia"). Não consegui entender o que o autor estava querendo passar aos leitores com aquilo. Não consegui acreditar que aquili, em questão de segundos, poderia virar o meu livro favorito. Fechei o livro e assim como "Caçadores de Deus", eu comentei: Não gostei. Na verdade, "eu não havia entado em contato" com o que ali estava escrito.

Criei coragem, e fui ler pela segunda vez.
Não conseguia acreditar que à força divina que sempre acreditei ser homem, do nada, em uma ficção, vira mulher.
Conforme as pàginas iam correndo por minhas mãos, precisei trabalhar dentro de mim, um conceito já formado sobre: Deus, Jesus e o Espirito Santo. À cada página, eu discordava, e retrucava. Lia denovo, e passava adiante.
Continuei confusa.

Foi quando pedi ao E.S.que me ajudasse a compreender aquele livro. A pelo menos, entender o que aquele 'cara' queria dizer.
Esse pedido, me caiu como uma 'luva nas mãos'.
Pela terceira vez, com frases já decoradas.
Com um conceito já formado. Com uma coragem flagelada. Eu li o livro denovo. E cheguei a seguinte conclusão:

O livro é uma quebra de preconceitos. Uma relação ainda mais intima com Deus e as coisas que vêm Dele. Por que infelizmente, temos em nossa mente, que Deus é lindo, maravilhoso, criou o universo e virá nos ajudar quando precisarmos Dele. Mas não cara. Deus não é só isso. Deus é um super herói muito louco. A coisas que vivemos com o Espirito Santo (pra mim, E.S.), são tão surreais, que parece ficção.
E o relaciomento com Jesus, é simples, e objetivo.

Infelizmente, nós, complicamos as coisas.

Mas as coisas de Deus, o relacionamento com Ele, com Jesus, com o Espirito Santo. É tão simples, quanto entender que o amor Dele é tão grande , quanto de uma mãe, apaixonada pelo filho.

Simples assim.

@LiraOficial
www.pontodalira.blogspot.com

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