O Reino da Futilidade

Dia desses escrevi aqui um texto sobre a televisão e critiquei tudo que vejo de errado nela. Recomendei a leitura de bons livros no lugar de programas de TV sem conteúdo, que banalizam o adultério, a mentira, o "sexo livre" e mais um monte de porcarias.


No entanto, acabei me esquecendo de mencionar também, que nem toda literatura é boa.


Me deparei, por exemplo, com uns livros pobres, sem conteúdo, que se diziam "cristãos" e que, ao invés de alimentarem meu intelecto com questões importantes, fizeram-me sentir uma ameba, um ser estúpido, incapaz de tirar minhas próprias conclusões sobre as coisas.


Quando for iniciar um livro, procure antes saber da relevância dele. O que falaram dele, quem é o autor, quais são as outras obras literárias do escritor, o que especialistam acham da obra, etc. Se, depois de avaliar o livro com todas estas questões, ainda persistir a vontade de lê-lo, não tenha medo: leia-o.


O que estou querendo dizer não é que devemos nos deixar levar pela opinião alheia, mas sim que consideremos o que já foi dito sobre a obra, para que tenhamos a consciência crítica necessária para realmente compreender a leitura e exercitar nosso cérebro. 


Assim como tais livros que subestimam nossa inteligência, alguns filmes, games, teorias teológicas, artigos, posts, críticas, pregações, louvores, etc, insistem em nos apresentar argumentos de conteúdo insípido, ignorando totalmente nossa perspicácia e lucidez.


Este compêndio de coisas inúteis aglomera-se cada vez mais à nossa volta, e nós precisamos ativar nosso "sensor crítico" para evitar que sejamos contaminados com a futilidade desmedida destas obras.


A Bíblia diz que devemos analisar tudo e reter o que é bom (1Ts 5.21), mas, sinceramente, algumas músicas simplesmente não têm nada a ser retido, alguns livros não deveriam sequer ter sido escritos e algumas pregações jamais deveriam ter sido apregoadas. Precisamos ser críticos, não julgando pessoas, mas analisando seus frutos (Mt 7.16-20).


Ativemos, portanto, o dom incrível que Deus nos deu. Aquele que muitas vezes nos recusamos a utilizar: o dom da inteligência.




by GG

1 comentários:

Ira 28 de janeiro de 2010 às 09:22  

GG Deus te abençõe! Gosto muito dos seus textos...suas críticas e pensamentos, se muitos parassem um pouco te tentarem ser os "perfeitos crentes" prestariam mais atenção nesses detalhes!!
abçs..Paz!

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