O mais incrível do desespero não é o medo que temos de perder o alvo de vista. Não é a intensidade da luz que pode brilhar no fim do túnel. E nem tampouco o contraste absurdo da esperança em meio à tragédia.
Aprendemos em nossas igrejas e estudos bíblicos, canções e protocolos religiosos que, quando o desespero vêm, precisamos tentar segurar a mão de Deus de alguma forma - olhar para o lugar certo, enxergar a solução além das muralhas, etc.
No entanto, o que me incomoda é que geralmente nos esquecemos da disponibilidade inalterável da Graça. Quanto mais estendermos os braços no escuro, à procura das mãos poderosas de Deus, mais corremos o risco de não compreendermos a misericórdia divina.
O mal que nos domina e amordaça nosso grito de júbilo, que alimenta nossas dúvidas e nos impede de contemplar a mão estendida do Mestre é nossa falta de confiança. Queremos sempre ter algum valor inserido no preço que o milagre custa. Queremos sempre "tirar uma casquinha" no mérito da Graça e do Livramento. Queremos poder dizer: "eu estendi a mão e eu alcancei as mãos do Senhor que me livrou". Alimentamos nosso ego até quando nossas forças não passam de migalhas sem valor jogadas ao chão.
O filantropo nova-iorquino H. William Webb-Peploe constumava dizer: "Não tente segurar a mão de Deus; deixe que ele segure a sua. Deixe que ele cuide do 'segurar' enquanto você se concentra no 'confiar'."
Antes mesmo que o primeiro vento sopre forte, a Mão do Mestre já estará estendida para te socorrer. O que nos cabe é apenas isto: acreditar.
by GG
4 comentários:
Muito boa postagem...
Uau.
chorei. =S
Execelente texto cara...
Temos que aprender e confiar e saber que Deus está no controle de tudo. É como estar se afogando... quanto mais você se debate, mais vc bebe água...
É dificil paciência para esperar em Deus nesse mundo fastfood !
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