O que nos identifica como discípulos? O que faz com que outras pessoas vejam em nós a rara esperança de dias melhores? Qual é a nossa credencial como embaixadores de um Reino Eterno? Seriam os cargos eclesiásticos? O timbre da nossa voz? A harmonia da nossa canção? A cor da pele? A textura do cabelo? Ou as vestes que usamos? Quando nos olhamos no espelho, o que estamos vendo na verdade?
O que nos identifica como discípulos não é quão graciosos podem ser nossos passos pelo Caminho Estreito, mas quão generosa pode ser a caminhada. A esperança que habita em nós só pode ser vista pelos desesperançosos, quando nós decidirmos que o melhor a fazer é compartilhar com os outros o sentimento que inunda nosso ser. Nâo importa a cor dos olhos, da pele ou do cabelo. Não importa o quanto cantemos bem, ou o quanto nossa música seja agradável aos ouvidos, ou o tamanho e estilo das roupas vestimos. O crachá que realmente nos identifica como diferentes em um mundo tão tenebroso é o amor.
O que entendemos errado, porém, é que este amor não se restringe aos irmãos de igreja, familiares ou companheiros de caminhada. O alvo deste amor que nos une, e que deveria ser a nossa única bandeira, deveria ser, principalmente, os que carecem dele.
Se o amor é a ponte que nos reconciliou com Deus, não podemos escondê-la dos que mais precisam dela. O amor é o único remédio que pode curar a mais terrível ferida, e nós teimamos em escondê-lo dos que mais precisam dele.
No Amor e com amor,
No Amor e com amor,
2 comentários:
Bom texto, gostei muito, esse é mais 1 que vai pro mural da igreja.
Por que o texto mais singelo, mais simples, mais objetivo, mais verdadeiro. Só tem um comentário?
Por que as pessoas não conseguem acreditar tanto no amor, talvez?
Ou por que somos incapazes de amar os nossos inimigos? Ou por que somos preconceituosos e não conseguimos abraças um mendigo? Ou por que somos egoistas, e não conseguimos 'ouvir' e 'colocar no colo', aqueles que só precisam do AMOR de Deus?
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